domingo, 30 de setembro de 2012

Oi? Posso fazer do meu jeito? Obrigada!

Esses dias vi alguns posts sobre ser mais ou menos mãe, sobre a culpa, sobre como educar e cuidar de seus filhos.
Concordei com alguns e discordei de outros, graças a Deus tenho minha opinião e RESPEITO a opinião dos outros.

Não me acho melhor do que ninguém, não acho que sou dona da razão, sou mãe de primeira viagem e estou sempre disposta a aprender.

Fonte: Google

Ainda não posso falar muito sobre educação e afins dos filhos, pois Clara tem pouco mais de 2 meses, mas por enquanto percebo que o que não falta são palpites e gente achando que estou errada ou certa.

Eu por vontade própria comecei a amamentá-la em livre demanda, sem antes saber se era certo ou errado. Até que descobri em alguns artigos que a estória de mamar a cada 3 horas é algo do passado ... Aqui em casa é chorou, mamou e acreditem, sou criticada por isso.

Maria Clara está crescendo e se desenvolvendo muito bem, recebemos parabéns do Pediatra, ela é um bebê grande pra sua idade, mas eu e o Marido somos altos (1.79 e 1.86 respectivamente) nunca imaginamos que nossa filha seria pequena, até aí tudo bem. 
Mas vocês acreditam que eu tenho que ouvir:

- Ela está gigante! Também, você dá peito pra ela toda hora, lógico que ela vai ser gigante!

Eu respiro fundo e falo:

- Sim, eu deixo ela mamar toda hora que quer!

Fonte: Google

Eu não costumo deixá-la chorando no berço, no carrinho ou em qualquer lugar, não gosto de vê-la chorar desnecessariamente. Por isso sou obrigada a ouvir:

- Você está criando um monstro, ela vai te dominar.

Eu respiro fundo e falo:

- A vida é cruel em alguns momentos, minha filha já vai chorar por vários motivos ao londo de sua vida, porque tenho que deixá-la chorar enquanto bebê?

Ela não dorme sozinha, ela dorme ou no peito ou quando eu a nino em meu colo cantando cantigas de ninar. E por isso ouço:

- Quando ela estiver mais pesada você não vai aguentá-la.

Eu respiro fundo e falo:

- Ela já está pesada, eu já sinto dores nas costas, mas gosto de fazê-la dormir assim.

Acho incrível como as pessoas gostam de nos criticar. Eu não reclamo pra ninguém se durmo pouco ou não, se estou cansada ou não. Ainda não fiz cara feia pro meu Marido e pra ninguém por cuidar da minha filha.
Cuido dela com amor e prazer.

O que mais ouvir das amigas enquanto estava grávida foi: Aproveita pra descansar, dormir e curtir o Marido.
Segui o conselho de todas elas: dormi bastante (pelo menos o quanto a barriga deixou rsrs), descansei (dentro do possível) e sim, curti meu Marido.

Digo pra todo mundo: Ser mãe não é fácil. Cansa e cansa muito, mas eu me preparei pra isso. 
Em nenhum momento eu achei que minha filha iria dormir a noite inteira, que minha vida sexual seria como quando éramos só Marido e eu, eu não idealizei um sonho irreal. 

Eu sonhei, sonhei mesmo, mas sonhei com minha família, com minha filha de forma real, de carne e osso.
Sonhei com as fraldas sujas de coco, com as noites em claro, com as crises de cólica, com o primeiro sorriso, o primeiro engatinhar... Sonhei com as coisas boas e as ruins, afinal o que sempre falo aqui é que VIVO UMA VIDA REAL E NÃO UM CONTO DE FADAS.

Marido e eu juntos conseguimos manter nosso casamento maravilhosamente bem, conversamos quando necessário e estamos cada vez mais apaixonados com nossa vida, por nossa filha. O ritmo mudou? Claro que mudou, mas nem por isso ficou ruim e chato.

Fonte: Google
Minha vida mudou? Sim, mudou ... mas isso eu também já sabia que aconteceria. Minha vida mudou desde minha gravidez: Eu parei de fumar meu maço diário, parei de beber socialmente, parei de usar meus megas saltos e isso são coisas que não faço mais por enquanto.

Gente, tudo na vida, ou melhor, quase tudo precisa de um certo sacrifício ou dedicação, tudo depende do ponto de vista. No momento, me dedico pra  minha filha, que é alguém que desejei, planejei e esperei por 39 semanas.

Se serei escrava dela porque não a deixo chorar, faz parte. Na hora certa, quando ela entender e estiver fazendo manha ou merecer uma bronca bem dada, ela irá receber, pois educação é algo fundamental no desenvolvimento do ser humano. Posso estar errada, mas não acredito que um bebê de pouco mais de 2 meses consiga ser tão "maquiavélico" pra conseguir pensar em chorar pra e fazer de escrava.

Minha filha não está "gigante" porque eu a amamento em livre demanda. Existe genética. Na hora certa, quando começarmos com a introdução dos alimentos, aí sim será a hora de ensiná-la sobre alimentação saudável, controlar peso e etc. Por enquanto ela está se alimentando com o melhor alimento pra ela, o leite materno.

Eu tomo banho todos os dias (ahhahahaha é o mínimo, né?), lavo e seco meus cabelos, me maquio, me arrumo todos os dias. Lógico que não uso salto por motivos óbvios, sou estabanada, carrego uma bebê no colo, não rola, né? Sou feliz, estou realizada e transmito isso pra minha filha e sinto que ela sabe que é amada por mim. Acredito que por isso ela é tão boazinha, calma, tranquila.

Arquivo pessoal

E com vocês? Como tudo funciona por aí?
Beijos
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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

2 meses e as vacinas... Chorei junto!

Quando ouvia minha mãe dizer que passaria qualquer sofrimento por nós, que sentiria qualquer dor por nós (eu e meus irmãos) eu achava um pouco de exagera, sabe?

Tipo, como assim você passaria a dor por mim?

Pois bem, essa semana Maria Clara fez 2 meses e chegou o dia de tomar as vacinas ( Poliomelite (Sabin/Salk), Tríplice Bacteriana (DTP), Haemophylus tipo B (Hepatite tipo B), Pneumocócica conjugada e Rotavírus)

É incrível, mas parecia que de alguma forma ela sabia que ia sofrer no dia. Desde cedo ela acordou risonha, mas mais apegada a mim, queria mais meu colo.

Acordamos, fomos na Pediatra, ganhamos parabéns, ela está ótima, crescendo, engordando e está só no leite materno em livre demanda.

A Pediatra me passou algumas orientações que particularmente eu ignoro: deixa chorar no berço, dar água além do leite, não dar peito toda hora que chorar, mas de resto tudo certo, eu gosto bastante da Dra. e a Clara parece gostar também.

Clarinha foi um anjo na consulta. Não chorou pra tirar a roupa, pesar e medir ... continuou risonha com aquela carinha de "mamãe me pega no colo?"

Fomos almoçar na minha mãe e à tarde chegou a hora do terror, chegou a hora de tomar a vacina.

As vacinas de 2 meses são duas picadas, uma em cada perna e gotinhas.

Enquanto esperávamos na recepção eu só escutava os choros dos outros bebês e aos poucos meu coração foi ficando apertado. Gente que sensação horrorosa!

Em todo momento conversava com ela, dizendo e explicando que o que iria acontecer era só pro bem dela, pra evitar doenças feias e pra ela ser sempre saudável. Ela tão boazinha dormiu no carrinho, até que fomos chamadas.

Entrei na sala de vacinação, a enfermeira foi me explicando tudo e eu com o coração praticamente parado de tanto sofrimento.

Peguei minha filha no colo, fiz tanto, mas tando carinho .... dei tantos beijos que gente, se eu visse tal cena em algum lugar iria rir de tão ridículo.

A enfermeira me elogiou por eu conversar e explicar tudo o que ia acontecer pra Clarinha, pois pelo sim ou pelo não, minha parte eu fiz caso ela tenha entendido o que eu falava.

Gente, quando a enfermeira aplicou a primeira vacina e chorei junto com minha filha. Ela perdeu até o fôlego, ficou roxa. A peguei no colo, pedi desculpas, abracei, beijei mais um monte e na sequência veio a outra picada. Tadinha, duas picadas em menos de 5 minutos. Ela chorava e eu chorava junto.



Na volta pra casa, ela toda boazinha no carrinho. Chorava e parava de chorar, mas seu rostinho me mostrava que ela estava "sentida" e eu expliquei mais uma vez que tudo isso foi apenas para o seu bem.

Chegamos em casa, dei um banho bem gostoso, esperei os 20 minutos pra poder amamentar e fiquei com ela no colo, morrendo de medo de apertar sua perninha esquerda (teoricamente é a vacina mais dolorosa). Finalmente ela dormiu e eu pensei que estava tudo bem.

Marido chegou do trabalho e eu logo avisei que não a levaria sozinha pra se vacinar novamente e que ele se virasse pra conseguir ir.

Passou 1 hora e ela acordou com febre. Foi aí que começou meu desespero.
Febre? Choro?
Tadinha, porque criança tem que passar por isso? Ela tão pequenininha e já sofrendo.
Ela só queria meu colo. Ela dormia, eu colocava no berço e ela começava a chorar sem parar, tentei minha cama e nada. Sim, ela só queria eu colo, meu calor e assim ficou o tempo que quis, até que consegui colocá-la na minha cama e nós dormimos juntinhas.


A cada episódio de febre era banho morno pra frio e o medicamento que ela vomitava. Ela teve durante umas 16 horas febre a cada 4 horas. Foram mais de 5 banhos e muito, muito carinho, amor e peito quando ela queria. Na picada da vacina, fiz compressa com gelo e camomila.

Pode parecer piegas, brega, exagero o que for, mas pra mim, mãe de primeira viagem foi muito doloroso vê-la toda molinha, jogadinha na cama por causa da febre. Ela é tão, mas tão fofa que sorria pra mim, mesmo com os olhinhos caídos de febre, sabe? E eu? Bom, eu conversava com ela e agradecia a Deus por tê-la como filha.

E com vocês? Como foi com as vacinas?
Beijos

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domingo, 16 de setembro de 2012

E eu já tenho brinco!!!!

Tem gente que acha que deve esperar deixar a menina crescer pra furar a orelha, e tem gente que diz que tem que furar o quanto antes pra não doer!

Desde que Maria Clara nasceu, ou melhor, antes mesmo dela nascer começaram a me especular quando iria furar a orelha da menina.

No primeiro momento eu disse que iria esperar as vacinas, mas disseram que não precisava, inclusive me chamara de louca rsrsrs.

Clarinha nasceu, fui em 3 pediatras diferentes e todos me disseram que já podia furar e que SIM quanto antes melhor, pois a cartilagem está molinha e SIM dói menos.

Ok, profissionais liberaram, minha vontade era óbvia de vê-la com brinco, afinal, faço parte das mães que gostam de ver suas filhas meninas como bonequinhas. Sempre com limite do que é permitido com a idade (melhor explicar antes que eu seja mau interpretada rs) 

Aí começou a procura por quem iria furar a orelha: enfermeira, farmácia, avó e assim foi. Minha sorte foi que a pediatra oficial da Clara me indicou um acupunturista e o Marido concordou, desde que ele não fosse pra segurar a Pequena e vê-la chorando de dor.

Ele ainda disse que eu estava proibida de ligar pra ele chorando pra dizer que ela tinha chorado rsrsrs.

Sim, ele não teve coragem de levá-la pra furar orelha, pois ficou traumatizado quando segurou sua primeira filha, que hoje tem 15 anos. 

Depois de decidido quando e quem iria furar, começou a disputa em quem iria dar o brinco, e no final minha mãe comprou o brinco de pérola com ouro e de "lambuja" uma pulseira com o nome gravado owwwnnn, lógico que eu #morri quando vi, né?


O Brinco escolhido e a famosa tarracha baby!!!! 

Quando minha mãe chegou com o brinco, apesar de tê-lo achado lindo, fiquei muito preocupada com o tipo de tarracha, pois eu comprei um brinco pra mim com o mesmo sistema e o perdi.

Liguei na loja que minha mãe comprou e elas me disseram que essa é a "tarracha baby", que todos os brincos lá são assim, pois não machucam os BBs, pois como são fechadas, a ponta do brinco não fura o BBs quando deitado de lado ou no colo por exemplo.

Fiquei morrendo de medo do brinco cair e ter que ficar furando toda hora a orelha da Clarinha, pois sempre ouvi dizer que se cair, tirar ou trocar o brinco o furo fecha. E vamos combinar, a D. Maria aqui não para quieta rsrsrs.

Minha sorte é que existe twitter, facebook e vááááááárias mães antenadas que sempre e salvam e respondem minhas dúvidas: Obrigada, meninas!!!

Bom, chegou o dia que o Dr. reserva pra furar as orelhinhas, fui com a Maria Clara sozinha até o consultório e lá fiquei mais nervosa do que tudo e aos poucos foram chegando as outras mães. Ele não marca horário, é por ordem de chegada e pra variar um pouco, nós fomos as primeiras a chegar!

Enquanto eu esperava o brinco ser esterilizado na Autoclave, Clara mamava e eu conversava com ela:

- Filha, a mamãe não está fazendo isso pro seu mau. Ela está fazendo isso pra você ficar mais bonita e me disseram que agora enquanto você é pequenininha dói menos.
A mamãe demorou pra furar a orelha e sofreu demais.


O Dr. Walter foi até a recepção, se apresentou à todas nós, cumprimentou todas nós e claro, tentou nos deixar mais calmas. 

Ele aproveitou e nos explicou como cuidar, higienizar o brinco e para responder nossas perguntas. Ainda nos mostrou um desenho de que a orelha é um feto de ponta cabeça e disse que cada ponto da orelha representa um órgão nosso.

Aqui está tudo explicadinho de como cuidar e não inflamar a orelha da Pequena!




Pois bem, ele pegou a Clarinha no colo e fomos até o consultório onde estava uma enfermeira pra segurar o bebê.

Confesso que fiquei mega aliviada por eu não ter que segurá-la, quando entrei na sala comecei a tremer e minha vontade foi sair de lá correndo.

O processo em si foi super rápido, o Dr. Walter é super fofo, a enfermeira que o auxilia também e claro, Maria Clara chorou bastante e a mãe aqui também.

Primeiro Dr. Walter marca aonde furar, olha pra ver se ambas marcas estão no lugar certo. Segundo ele, ele fura a zona neutra, que não afeta nenhum de nossos órgãos e por ser a parte neutra da orelha não dói quase nada, pois te poucas terminações nervosas, depois fura a orelha com o próprio brinco.

Todo o processo de furar a orelha!

Será que ela chorou? Sorte que não tem foto minha!

Terminado o momento "Segundos de Terror", abracei a Pequena com tanta força e pedi desculpas por ter feito ela sofrer.... e depois tirei vááááááárias fotos e mandei pra família toda via whatsapp.

Querem saber mais sobre o Dr. Walter e sua clínica? Entre aqui e tire mais dúvidas sobre furar a orelha de seu Baby!



Ah! Quando o Marido chegou em casa e a pegou no colo disse:

- Filha, fizeram você sentir dor hoje, foi?
Vem com o papai, vem!

ahhahahahahahaha morri de rir, né?

Mas virei e disse:

- Ó, pra vacinar você pode tratar de levá-la, porque não serei só eu a responsável em levá-la pra sentir dor!

Mas isso, veja bem, isso é assunto pra outro post rsrsrs


E com vocês? Como foi furar a orelha das Princesas?
Beijos




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terça-feira, 11 de setembro de 2012

A importância da criança brincar!

Hoje foi um dia muito especial pra mim, fui com a Clarinha ao 4 Seminário da Revista Crescer - A Importância do Brincar e além de aprender como brincar com minha filhota, conheci muitas queridas amigas virtuais.


Conheci a Rose, da Vida de Maejestade, a Micheli da Meu dia a dia de mãe, a Loreta e a Catarina do Bagagem Materna, a Ana e a Bruneca do Look Bebê, a Thais do Sem Firulas e Loucura Materna, a Ana do Loucura Materna, a Cris do Inventando com a Mamãe, a Carol do Nina Ensina, a Fabi da Rede Mulher, Conversa de Mãe, a Mariana do Vida de Gestante, a Tathi Passagem do Entre fraldas e livros, a Keka do Test Drive Miami, a Nivea do Mil Dicas de Mãe e a Malu da Crescer.

Meninas, adorei o carinho de vocês comigo e com a Pequena, a prontidão em me ajudar com o Sling, com os copos de água rsrsrs. De coração, muito obrigada!!

Voltando ao Evento, estava tudo muito organizado, tinha o Espaço Mattel com recreadores, lanchinhos pra criançada enquanto as Mães estavam na sala do Seminário.

Para os adultos também foi servido café da manhã antes de iniciar os módulos.

Descobri este ano que anualmente a Crescer faz esse tipo de evento, cada qual com um tema diferente e achei bem interessante e bacana a ideia. Espero ir no ano que vem!!!



Como a Clara é bem pequena (não completou nem 2 meses), assisti apenas o primeiro módulo, que foi voltado a crianças de 0 à 3 anos e o segundo não consegui assistir nem pelo site, pois aí veio a hore de cuidas da Filhota e sem condições de qualquer outra coisa rsrsrs.

A primeira palestra foi da Katheleen Alfano, responsável pelo Playlab (Laboratório da Primeira Infância da Mattel) e ela disse que no mundo inteiro as crianças brinca igual, até mostrou vídeos e achei bem interessante o fato de que independente de onde nasceu, as crianças tem as mesmas brincadeiras.

Depois começou o primeiro módulo, para crianças de 0 - 3 anos. A mediadora foi a Fernanda Young e além dela participaram a coordenadora da ONG Criança Segura Alessandra Françoia, o Pediatra Luiz Guilherme de Araujo Florence, a Atleta Virna e a Rosana Jatobá.
Durante o painel, eles responderam algumas perguntas enviadas pelos presentes.
Os assuntos discutidos foram:
Não tem que haver preconceito e diferença entre os brinquedos - brinquedo é brinquedo, não tem que ter a diferenciação brinquedo de menino, brinquedo de menina. E não significa que se o menino brinca de boneca indica homossexualidade e vice versa;
Que em cada fase da criança devemos adaptar as brincadeiras  e que SIM todas as crianças precisam brincar;
Temos que tomar cuidado com a tecnologia e apresentar os brinquedos e brincadeiras de acordo com a faixa etária da criança;
A brincadeira tem que ter qualidade e não quantidade.
Uma das perguntas foi como brincar com a criança de 0 a 3 meses e o Pediatra Luiz Guilherme disse que afeto, carinho, sorriso, amor, sons, cores estimulantes é a forma de brincar com o bebê desta idade. Que interação de sorriso, começar a pegar os brinquedos será a partir de 2 meses, porém, se estamos cuidando do Bebê com prazer, ele sente e fica bem. Até os bebês tem que brincar!
Mesmo a Maria Clara sendo pequena, eu brinco com ela todos os dias, canto pra ela, converso mostrando os detalhes do quartinho dela, seus bichinhos e ela já fica toda olhando o mundo colorido que é seu cantinho.
Fiquei feliz em saber que estou acertando!!!

Ah! Ganhamos uma sacola com 1 revista, 1 brinquedo, 1 bloquinho e 1 caneta, nem preciso dizer que adorei, né?




Mas me digam, vocês brincam com seus filhos?
Como são as brincadeiras deles???
beijos
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terça-feira, 4 de setembro de 2012

Mãe X Mulher!

Umas das minhas maiores preocupações quando estava grávida era em como separar o lado Mãe e o lado Mulher.
Sim, isso sempre me preocupou. Pensava em como não deixar meu maior sonho interferir e estragar no meu grande amor.
Nas comunidades e grupos que participo, era muito comum ler que os Maridos não entendiam isso ou aquilo, que a Mulher não tinha mais tempo e disposição pra ser mulher e sim apenas Mãe.

Conforme ia lendo os relatos e conversando com pessoas próximas de mim, ia já alertando o Marido do que poderia acontecer com a gente e ele sempre calmo respondia:

- Eu vou entender!

Até aí tudo bem, pensei Owwnn, que fofo e compreensivo meu Marido!

Maria Clara nasceu e os 20 primeiros dias foi bem, mas bem punk. Ela simplesmente acordava a cada 1 hora exatamente pra mamar e eu não me adaptei em deixá-la dormindo no carrinho em nosso quarto.
Desde que chegamos da maternidade, ela dormiu no carrinho apenas 3 dias.
Achava muito pior eu ter que amamentá-la e trocá-la na cama, por isso ela logo foi pro berço, em seu quarto.

Quando ela ficava muito tempo mamando e pouco tempo dormindo, eu dormia na cama auxiliar que tem no quarto dela e claro, começou a reclamação do Marido.

Pra ele dormir sozinho era péssimo, ele preferia que eu colocasse a Clarinha em nossa cama do que dormir sozinho e foi aí que começou meu drama Mãe X Mulher pós parto.

Marido é um fofo, mas AMA ficar vendo televisão até altas horas, além de morrer de medo, pena e dó da nossa cachorra estar com ciúmes, por causa disso, ele chegava em casa, me dava um beijo, dava um beijo na Maria Clara e descia pra fumar, tomar café, brincar com a cachorra e ficar vendo televisão. Tomava banho, jantava e continuava lá no andar de baixo assistindo televisão com a cachorra e eu no andar de cima com a Baby.

Até que um dia eu surtei e praticamente chorando virei e disse:

- Quando vamos ter nossa vida de casal novamente? Quando vamos ficar juntos novamente? Além da cachorra e da televisão, existe eu e sua filha aqui em casa e nós sentimos sua falta!

 Ele arregalou os olhos e disse:

- Mas tem horas que eu não subo porque não quero te atrapalhar, você precisa descansar.

Na mesma hora eu virei e disse:

- Eu pareço os maridos reclamando de você, eu preciso sim descansar, mas também preciso ficar com você. Mesmo que eu durma, se você estiver comigo no quarto vendo televisão já é um começo.
E outra, não adianta nada você ficar bravo de eu dormir no quarto da nossa filha se você sobe pra dormir super tarde e eu já estou capotada.

Pois é pessoas, eu tive, ou melhor, morri de ciúmes da cachorra e da televisão, posso com isso? rsrsrsrs

Hoje já conseguimos resolver tudo isso, estamos ficando juntos, Marido já entendeu que tem que fazer suas coisas sozinho enquanto eu estou amamentando a Baby, para fazermos juntos tudo o que precisamos enquanto ela dorme.

O bom de tudo isso foi o diálogo logo no começo, assim nós dois ficamos felizes e além de pais somos um casal de eterno namorado.

E com vocês?
Como foi a adaptação pós Baby em casa???
Beijos

Fonte Google

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